As torres autoportantes são comumente separadas em componentes, cada um com diferentes utilidades e características.
A cabeça, mísulas, tronco comum e stubs são componentes necessários em todas as torres autoportantes de uma linha e, por isso, são chamados de comuns.
Já as extensões e pés, por possuírem variações de altura e não estarem obrigatoriamente em todas as composições do projeto, são chamadas de intercambiáveis.
A cabeça é o componente utilizado para fixar as mísulas, tanto das fases quanto dos para-raios, no tronco da torre;
As mísulas das fases são responsáveis por sustentar os isoladores e cabos condutores. Devem ter tamanho suficiente para respeitar as distancias elétricas mínimas entre cabo condutor e corpo da torre;
As mísulas dos para-raios são responsáveis por sustentar os cabos para-raios. Seu tamanho é definido de forma que toda a torre esteja dentro da área de proteção das descargas elétricas;
O tronco comum é o componente que fornece à torre uma altura mínima, necessária para se respeitar a distância mínima entre cabo condutor e solo;
As extensões são necessárias para conferir à torre diferentes configurações de altura, para viabilizar sua montagem em diferentes relevos e ultrapassar obstáculos;
Os pés, assim como as extensões, também conferem à torre diferentes configurações de altura, mas também possibilitam o desnível entre as bases da torre, permitindo sua montagem em terrenos inclinados, por exemplo;
Os stubs, por fim, são os componentes que transmitem todo o carregamento dos cabos e da torre para a fundação.
Para entender mais sobre a intercambialidade dos componentes de uma torre, acesse: /intercambialidade-componentes/