Em linhas de transmissão é comum existirem cerca de 6 a 8 tipos de torres diferentes. Cada tipo é utilizado em múltiplos pontos ao longo das dezenas, ou até centenas, de quilômetros de extensão da LT. Devido à existência de diversos tipos de relevo e obstáculos ao longo da linha, é necessário que sejam consideradas diferentes composições de cada estrutura nos projetos das torres, a fim de viabilizar a sua montagem com diferentes alturas e desníveis.
Para suprir essa necessidade, são projetadas, além das partes comuns da torre, algumas variedades de extensões e, para as torres autoportantes, ainda, algumas de pés. Em torres estaiadas, é comum existirem até 5 diferentes extensões, com alturas variando de 1,5m até 7,5m, com intervalo de 1,5m de altura entre as intermediárias. Para torres autoportantes, é comum a presença de 3 a 5 extensões, com altura variando em intervalos de 6m, e de 6 a 8 pés, com alturas variando em intervalos de 1,5m.
Vale ressaltar a importância de considerar essa intercambialidade na fase de projeto, tanto na etapa de cálculo e dimensionamento, quanto na de detalhamento. As hipóteses de cálculo devem abranger as composições mais críticas para o correto dimensionamento dos elementos estruturais. Além disso, os pontos de conexão entre componentes, principalmente emendas e parafusos, devem ser detalhados de forma a possibilitar a montagem da estrutura com qualquer combinação de componentes.
A plataforma web para visualização dos projetos 3D da Engetower, o Engeviewer, possui uma ferramenta para visualização da montagem customizada da torre em qualquer composição.
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